terça-feira, 15 de março de 2011

Reflexões Pedagógicas - nº 2

     O dia não é de publicar 'reflexões pedagógicas', mas de divulgar um espaço importantíssimo para que estas sejam oportunizadas a nível nacional: http://31enepe.blogspot.com/2011_02_01_archive.html

     Entre 17 e 23/07/2011 acontece o 31º ENEPe (Encontro Nacional dos Estudantes de Pedagogia), em João Pessoa - PB e sediado na Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
     O tema definido em Fórum anterior é "Educação Popular".
     O Encontro é organizado por uma Coordenação Geral, mas tem como suporte anos de luta e resistência de uma Executiva Nacional que se compõe e re-compõe por diversos movimentos geridos no seio do movimento estudantil universitário - a ExNEPe.
     O ENEPe é o grande ENCONTRO da Pedagogia, espaço em que podemos trocar olhares, ideias, compartilhar currículos, culturas e construir conhecimentos e possibilidades de trabalho... Enfim, deixo a dica para acesso ao blog (pouco atualizado) e para a abertura de diálogo neste espaço.



segunda-feira, 14 de março de 2011

Rapidinhasss - n° 2

1 -
     Contribuição da Dora para o blog!
     Uma análise com base na psicologia junguiana sobre o longa-metragem "Cisne Negro": http://www.terapiaemdia.com.br/
     Vale dizer que essa não é a abordagem com que minha DoraLINDA trabalha, mas ficam a reflexão e a troca. ^^

2 -
     Aproveito para deixar a dica dos blogs da linda Ally, formada academicamente e mega apaixonada por cinema.
     Ela é tão crânio e envolvida que agora cursa o Mestrado em Educação na UFSC: http://www.cineducacao.blogspot.com & http://www.cinemafins.blogspot.com

3 -
     Na onda de recomendações de outros sítios, deixo dica para acessar o CDI/SC http://www.cliquefuturo.org.br/, o blog do CDI Comunidade Ação Social de Barreiros http://cdiscbarreiros.blogspot.com/ e o blog do CDI Comunidade Jardim Atlântico http://cdiscjatlantico.blogspot.com/
     Por meio do CIEE/SC (valeu, chefa Lisa!) pude participar de uma formação oferecida pelo CDI/SC para educadores. Vale a pena conhecer o trabalho realizado pelas entidades para pensar a inclusão digital como meio de debater e promover cidadania e autonomia.

domingo, 13 de março de 2011

Vida breve - n° 2




Por ser exato
O amor não cabe em si
Por ser encantado
O amor revela-se
Por ser amor
Invade
E fim!!...
 
- Djavan, 'Pétala'

quarta-feira, 9 de março de 2011

Água na boca - n° 1

Hmmmm :)
Compartilho a receita mais pedida aqui em casa nos últimos dias - mais pedida ou mais respondida, não sei.... =S Meus dotes culinários já não são os mesmos...
Experimentei essa receita com sardinha e calabresa e deu muito certo. É importante alertar que o resultado é profundamente diferente para cada tipo de carne, mesmo porque a umidade e a maciez variam conforme o molho feito. Experimentei também com maior porcentagem de molho, mas ficou meio 'cada um por si'. Enfim... cada um a seu gosto! ;D
Ah! E achei a massa muito mole com treze (13) colheres de trigo, então fiz com 15, 16, 18... E substitui, sem prejuízos, o queijo ralado por fatias de queijo mussarela - já que tudo é batido mesmo. ;P
Orégano não pode faltar! (Beijos a você, que gosta de orégano :D)


TORTA SALGADA - feita em liquidificador
Ingredientes - massa:

  • 3 ovos
  • 1/2 xícara de óleo
  • 1 e 1/2 xícara de leite
  • 3 colheres de queijo ralado (opcional)
  • 13 colheres de farinha de trigo
  • sal a gosto
  • 1 colher de fermento químico em pó

Ingredientes - recheio:

  • óleo para refogar
  • 1 cebola
  • alho a gosto
  • 2 tomates sem pele e sementes
  • 1 pimentão
  • carne (usei uma linguiça calabresa grande picada em uma receita e 200g de sardinha na outra)
  • cheiro verde
  • sal e orégano a gosto

Preparo:

  • 1. Bater os ingredientes da massa no liquidificador, exceto o fermento. Misturar este manualmente.
  • 2. Fazer o molho a gosto: refogar cebola e alho; misturar tomate e pimentão; refogar a carne e deixar 'secar' com os temperos.
  • 3. Despejar a massa em uma forma untada com manteiga e trigo e espalhar o molho por cima (outras receitas recomendam despejar uma parte da massa, o molho e então o restante da massa, mas isso é a gosto).
  • 4. Assar em forno pré-aquecido por aproximadamente 40 minutos a 160-180°.



Tirei o básico da receita (ingredientes da massa) do site http://tudogostoso.uol.com.br/receita/1600-torta-salgada-de-liquidificador.html.
Infelizmente esqueci de registrar em fotografia minha magnífica torta. ;P


A próxima receita será doce!
E espero lembrar de registrar. :)

segunda-feira, 7 de março de 2011

Reflexões pedagógicas - n° 1

Não sei bem se existe algumas finalidade específica a se destine um blog (orinundo de 'web log'). Penso que a inerente característica de configurar-se como uma forma de registro diário, permita que cada autor modele-o à sua maneira e bel prazer... e como o 'tema' deste blog soy jo, farei com ele o que bem entender. :)
A origem deste blog está intimamente relacionada ao desejo de socializar algo que eu denomino 'reflexões pedagógicas' (ou reflexões de uma pedagoga menina-mulher ressignificando-se no mundo por meio de sua profissão), então nada mais óbvio que começar a publicar algo a esse respeito.
É lógico que pretendo beneficiar-me (sufixo correto?) das minhas próprias publicações para recordar o que articulei a respeito, mas não há porque se preocupar; não são fichamentos.

Bem, a ideia é trabalhar com citações e comentários; resenhas quem sabe - num momento profundamente inspirador. Mas a inauguração será atípica e eu me permitirei correlacionar um pensamento reconhecido como científico a respeito da ontologia do ser (não, não aprofundaremos o materialismo histórico-dialético por enquanto) a uma necessidade pessoal de me reconciliar com minha transcendência.

Avante!

FREIRE, Paulo. A sociedade brasileira em transição. In: _____. Educação como prática da liberdade. 25 ed. São Paulo, SP: Paz e Terra, 2001. pp.48.

Ademais, é o homem, e somente ele, capaz de transceder. [...]
A sua transcedência está também, para nós, na raiz de sua finitude. Na consciência que tem desta finitude. Do ser inacabado que é e cuja plenitude se acha na ligação com seu Criador. Ligação que, pela própria essência, jamais será de dominação ou de domesticação, mas sempre de libertação. Daí que a Religião – religare – que encarna este sentido transcendal das relações do homem, jamais deva ser um instrumento de sua alienação. Exatamente porque, ser finito e indigente, tem o homem na transcendência, pelo amor, o seu retorno à sua Fonte, Que o liberta.


Quem sou eu para criticar Paulo Freire? Ninguém. Mas acho importante dizer que eu substituiria (sou uma mulher do meu tempo, assim como ele foi um homem do seu tempo - transcendente e radical, é claro) "homem" por "ser humano". Nesse momento a Ju sairia com um "ai, tinha que ser a Pauleti... eu não me aguento!", mas, bem, isso sou eu. :)
Enfim... Nesta semana dialogamos em sala a respeito do andamento dos projetos de pesquisa (ao menos tenho encarado com essa seriedade o meu programa de estágio) e me percebi num movimento de liberdade.
Foram muitas e muito intensas as vivências durante os quatro anos de FAED e hoje consigo estranhar (ainda não o estranhamento do conceito de "alteridade" da antropologia, mas, ao menos, uma problematização) o processo que vivi entre a contestação das instituições sociais super institucionalizadas (Igreja, família, escola, 'mundo' do trabalho, mídia, comunidade...) e o resgate de sua importância para nossa sociedade - não para adequação ao modelo de sociedade contemporânea pós pós pós moderna e/ou individualista, mas para a forma como temos nos estruturado.
É claro que toda a 'amarração' da minha exposição está carregada dos meus pressupostos (da minha compreensão de mundo) e isso é bastante visível em "a forma como temos nos estruturado", mas vamos nos esforçar para que a reflexão 'não morra na praia' dos reducionismos categóricos e sectários.
Bem, voltemos.
Então, para mim, o resgate das instituições sociais está ligado à necessidade de as ressignificarmos (amo esse termo, todos já notaram) e não de, propriamente, as institucionalizar. Repensá-las, reconstruí-las, re re re... tem a ver com questionar seus estereótipos, como forma de libertar e fazer jus àqueles que foram estigmatizados, e de promover uma abertura ao diálogo, um abraço aos 'modelos' não respeitados...
Como meu campo de atuação e reflexão é educação e como preciso pensar em sua regularização, instituicionalização, regulamentação... me debruçarei sobre a instituição escola.
Nesse momento recordo de uma inquietação da minha amiga Pam (Pâmela R. Jung, vocês ouvirão falar desse nome!): qual o limiar entre possibilitar efetiva ascensão (escolar, acadêmica, profissional, financeira...) por meio da escolarização e condicionar essa 'ascensão' (que pretensão!) à institucionalização da educação?
Não obstante esse problema (no sentido efetivo de problema de pesquisa), tenho refletido questões pertinentes à compreensão mais ampla do conceito de 'currículo' - nada é neutro, nem a forma como você organiza o espaço, 'cuidado para não cometer violência simbólica!' (perdoe-me, Bourdieu) - para então focalizar, como já pensou Azibeiro (Nadir Azibeiro), "que currículo interessa às classes populares?". [Daqui podemos extrair a discussão dos conceitos de classe, de classe popular, de currículo e da própria representatividade e/ou funcionalidade da escola como instituição social para cada 'classe'].
Para ser mais objetiva, meu grande problema de pesquisa nesse momento é pensar a 'disciplina', diferentes acepções; grupo de estudantes versus grupo de educadores/profissionais da educação. Ao escrever o projeto, intitulei-o "Quem sou eu, professor/a? Quem é este meu 'aluno/a'?: reflexões possíveis entre (in)disciplina discente e (des)motivação docente.". Estou rindo agora.... um momento. ;D
Poxa, como sou pretensiosa! :) Ousadia é importante, mas fico feliz por também ter discernimento para reconhecer a exponencial abrangência desse 'título'.
É claro que preciso trabalhar com o 'pano de fundo' da construção da identidade de profissionais da educação (o 'ser', 'tornar-se', 'estar sendo' professor - a Dora poderá me auxiliar com isso ^^), do vínculo e representação da instituição escolar para estudantes, do estado de 'carreira' dos professores... mas tudo isso me leva a pensar a 'função social' da escola, pois que 'ser' professor e 'ser' aluno só são categorias de existência porque existe a instituição Escola e porque a tal 'desmotivação' que pode ser expressada no cotidiano da escola tem uma relação direta com a falta de um 'denominador comum' a respeito das finalidades da escola e porque a tal 'indisciplina' pode ser também uma expressão de desagrado com a conjuntura. Mas... Tudo são hipóteses. :)
E, então, resolvi focalizar a relação entre as compreensões de disciplina por professores e por alunos, já que indivíduos de ambos os grupos a evidenciaram (a disciplina) como preocupação na relação com a escola e já que esse parece ser um meio 'revelador' da função social que a escola representa para cada um deles.

Agora, retornando (gerundiando) à questão central do 'post' - que parece ser a transcendência do ser humano - e re-ampliando a gama de instituições sociais a que ressignificar, tenho matutado (;D) o resgate da religião como instituição social.
Paulo Freire destrincha a noção de alienação de forma cuidadosa e, ao mesmo tempo, radical. É ele mesmo quem nos alerta para a diferença entre ser radical e ser sectário.
Estou um pouco exausta pela exposição dos meus problemas (alguns de pesquisa, outros de constituição identitária ;D) e pelas vivências de um domingo à noite, então prefiro abdicar o direito de comentar a citação e deixar este público a deliciar-se com suas palavras.



.
# Obrigada, Deus! Porque a vida tem se tornado mais leve, desde que assumi ser "um" conTigo.
# Agradeço à DoraLINDA por ser tão especial, doce e objetiva. :)
# Agradeço à Lara e Evandro, amigos de sempre, pela insistência. :)
# Agradeço à minha sister Vanessa por ser tão prestativa sempre (foi ela quem digitou pra mim a citação e é ela quem eu expulso do pc para poder usar, por justas causas). :)
# Caso alguém se interesse, gostaria de ser convidada para assistir a "Rango", a animação do camaleão em crise de identidade. :)  http://www.youtube.com/watch?v=h2zR6GrgSZY

sexta-feira, 4 de março de 2011

Rapidinhasss - n° 1

Tim Burton está cotado para dirigir o novo "O Corcunda de Notre Dame".
Tomara!

http://www.adorocinema.com/cinenews/tim-burton-cotado-para-novo-o-corcunda-de-notre-dame-6498/

Um dedinho de glamour - n° 2

"Nossa, Paula, com tantas produções de peso no Oscar, vens comentar logo os vestidos do tapete vermelho?"
"É, venho..."
Simples. Demais! :)


Reese Witherspoon e Camila Alves - Oscar 2011.

Diário - n° 1

Bah... que dia de nostalgia.
"Putz... lá vem a Paula de novo com esse papo de final de curso...".
Pois é... começa a bater a idade acadêmica (;P), a gente começa com aquele discursinho fácil de querer ter feito milEuma coisas, aproveitado de milEma maneiras... papo de gente velha que gostaria de ser cinco ao mesmo tempo para viver a tal vida universitária o mais intensamente possível (com suas bolsas, intercâmbios, festas, movimentos...).
Parênteses filosófico: penso que esse movimento está intrinsecamente ligado à cultura 'ritualística' de SER humano - essa ideia de ciclos, de etapas, fases, que existe desde a 'descoberta' do fogo. É claro que, há que se considerar, saudade é um termo cunhado pelo povo brasileiro.
Mas, às vezes a gente precisa sustentar a roupa e o alimento do corpo (;P) e o tempo parece passar um pouquinho mais apressado. ;D
Então, finalmente, nos acomodamos (sem alienação, por favor...) à nossa condição de pobres mortais (Piaget poderia contribuir aqui com a teoria da 'equilibrAÇÃO' ;]), para então celebrar os momentos vividos e resgatar o valor de nossas vivências. Por inteiro.
Valorar a unicidade (exclusividade?) de ser quem se é e de viver como se vive.
Boa!


Enfim... sejamos sinceras e diretas: hoje me emocionei profundamente ao ver fotos 'crescidas' das crianças com quem trabalhei na Educação Infantil em 2006/2007. Como jamais poderia colocar fotos delas aqui, resolvi homenagear parte da equipe com que trabalhei: Claudinha, Fabiula, Sassá e Raquel.
E pensar que essa experiência foi determinante para minha escolha de graduação... uma escolha que toma mais que quatro anos de dedicação profunda (migrando para semi-profunda) da minha vida, mais que três horas diárias em ônibus, mais que eternidades com o namorado falando sobre marxismo e políticas públicas (¬¬)... uma escolha que me invadiu, transpassou (uuh!), que exigiu que eu me desconstruísse por inteiro para então ressignificar minha própria existência (e aí sim poder me observar com serenidade como educadora/mediadora/pesquisadora/problematizadora/articuladora/integradora/...
"Chega, Paula!".
Chega, chega... :)


Comemoração Vida&Arte pré-Carnaval 2007. Finja que estou razoável. ;)


E agora, sem mais delongas...
Nada de história do catchup hoje (piadinha interna pra ti, Juzi! ;P) - para entender, basta assistir algum episódio da terceira temporada de "The Big Bang theory".

quinta-feira, 3 de março de 2011

Vida breve - n° 1

Para ser grande, sê inteiro:
nada teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és
no mínimo que fazes.
Assim, em cada lago a lua toda
brilha, porque alta vive.
- Fernando Pessoa

Sê.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Um dedinho de glamour - n° 1

Em pleno ritmo de "celebremos o ritual de uma formatura" (sou quase uma 'graduada' - uauu!), comecei a consultar ideias de vestidos com um pouquinho de 'glamour'...
 - Afinal, há que se considerar o montante do investimento ($) já feito por mim e também a contradição tão coerente de questionar o polticamente correto (ou o marketeiramente correto) e, ao mesmo tempo, fazer parte do tal 'sistema' (uuuh! adoooro!).

Insiro um modelo que achei lindíssimo e que se assemelha a algo que considero equilibrar meu gosto com "um dedinho de glamour" a mais... :)

Julie Stiles no tapete do SAG Awars 2011.
Imagem extraída de: para-e-repara.blogspot.com/2011_01_01_archive.html.
Recomendo o blog. ;)

É claro que não tenho o corpinho da moçoila, talvez nem tanto 'carão' (como diria Ingrid Guimarães), mas... 'voilà'! Não custa sonhar... =D

Direto da série (in)confesso desejo!

terça-feira, 1 de março de 2011

será?

colagem tola,
mas a ideia é ficar confusa mesmo. :)




Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Ah, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz...
 
Beatriz - Composição: Chico Buarque e Edu Lobo